Como ficar na moda gastando pouco?
- natoonjeans
- 27 de nov. de 2015
- 4 min de leitura

Comprar roupas não precisa ser sinônimo de endividamento! Veja dicas para ir às compras e aproveitar as tendências sem prejudicar a sua conta bancária
Quem disse que para comprar roupas e ficar na moda é preciso gastar uma fortuna? Com algumas atitudes simples, você consegue se vestir da maneira como gostaria sem comprometer as finanças. “A moda está cada vez mais democrática. Hoje, vale mais usar algo que combine com seu estilo e inovar, aproveitando o que já tem no seu guarda roupa, do que adquirir novas peças a cada troca de estação”, afirma Eliane de Rezende Brechtbuhl, Consultora de Moda e Diretora da e.pia Consultoria de Estilo. Veja abaixo as dicas que a Natton Jeans organizou para você conseguir comprar roupas sem prejudicar suas economias!
5 PASSOS PARA COMPRAR ROUPAS SEM GASTAR MUITO

Primeiro passo: dê uma geral no guarda-roupa Antes de ir às compras, é preciso saber o que você tem e o que está faltando no armário. Já parou para pensar que, de repente, você sente que não tem o que vestir porque possui roupa demais? Isso mesmo, com tanta coisa acumulada, fica difícil encontrar peças, sem falar em tempo para criar combinações entre tantas opções!
Comece separando peças que não servem mais, danificadas ou que não são usadas há mais de dois anos, estas vão para o lixo ou para a doação. Depois, é hora de um pouco de matemática: 50 por cento dos itens que tem no guarda-roupa devem ser peças clássicas, que funcionam em qualquer look (camisa branca, calça preta e reta, blazer preto, blusas lisas, saia reta de cor neutra, calças jeans, pretinho básico, etc.). A outra metade do armário pode ser dividida entre acessórios (bolsas, sapatos, bijus) e peças da moda. Estas últimas, com prazo de validade curto, logo outra tendência chegará e elas acabarão ultrapassadas, devem representar apenas 10 por cento de tudo que você possui. Além disso, uma recomendação é que, para cada peça inferior (saia, calça, shorts) você deve ter pelo menos 3 peças superiores (blusa, camisa, etc.) que combinem com o item. É um jeito de saber se vale a pena manter a peça no guarda-roupa.
Pronto, agora você já sabe o que seria útil adquirir ao ir às compras!
Segundo passo: veja o quanto tem para gastar Muitas vezes nós sabemos que não temos dinheiro para gastar, mas optamos por comprar roupas mesmo assim. Boicotamos nossas finanças com pensamentos como “eu não gastei tanto neste mês, provavelmente estou com uma graninha sobrando”. Pois bem, encare a realidade! Olhe a conta bancária ANTES de visitar as lojas, confirme o que tem ou não para gastar e use tal constatação como freio para compras desnecessárias. Preferencialmente, deixe o cartão de crédito e evite parcelar ou dar cheques pré-datados. Estas opções de crédito só funcionam para quem é extremamente organizada financeiramente e controlada nas compras! “Eu não gosto de usar cartão para comprar roupas porque sou super consumista e sei que se colocar no crédito vou me descontrolar e acabar gastando mais do que posso. Prefiro separar um pouco por mês só para roupas e achados de moda”, aconselha Nathália Nogueira, dona do blog Aloka do Cabide.
Terceiro passo: saiba onde comprar Segundo pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pelo Portal Meu Bolso Feliz, 21 por cento dos consumidores não pesquisa preço ao ir às compras e 71 por cento dizem não ter tempo para buscar ofertas. É o seu caso? Então repense a sua estratégia!
“Para comprar roupas sem gastar todo o seu dinheiro é preciso pesquisar muito! E também deixar de lado o preconceito com lojas de bairro e de departamento. Não é só nas grandes grifes que encontramos coisas bacanas”, garante a blogueira. Para o educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, “é uma questão de personalidade. Não é preciso ter uma bolsa de marca para impressionar alguém. Mais vale ter segurança em relação às suas despesas pessoais”. E mesmo para quem deseja muito um item de uma grande grife, garimpar peças em brechós, bazares e outlets pode render ótimos resultados. “Eu amo bazares e fico de olho nos que estão rolando perto de onde eu moro. Uma vez eu achei um casaquinho Dolce & Gabbana por R$60! Na loja uma peça daquelas não sairia por menos de mil”, conta a designer de interiores Maria Lúcia Ferreira de Souza.
Para quem, por sua vez, está entre os 71 por cento que não tem tempo para ir atrás de descontos, a internet pode ser a solução. Online, você não só pode encontrar artigos mais baratos, como conta com a praticidade de fazer compras direto da sua casa.
Quarto passo: controle-se! Encare toda compra que você fizer como um investimento. Dessa forma, evite gastar por impulso. Saiba por que está levando aquela peça (com o que a combinará, onde a usará, etc.). Abaixo, três perguntinhas para fazer a si mesma antes de comprar roupas:
A peça reflete a imagem que eu quero passar?
Combina com pelo menos outros três itens do meu armário?
Fica bem no corpo que eu tenho hoje?
Por fim, questione-se sobre uma última coisa: eu preciso desta peça? “Esta é a grande pergunta a ser feita antes de comprar qualquer coisa. Quem gasta de forma impulsiva costuma ter dificuldades para guardar dinheiro, o que dificulta a construção de um patrimônio e de reservas financeiras para a realização de sonhos”, alerta José Vignoli.
Quinto passo: inove Inove tanto seu modo de se vestir quanto as próprias peças! Com um pouco de criatividade, é possível customizar suas roupas, dando cara nova a itens de que você já enjoou. Muitas vezes, basta um detalhe: uma tachinha ou renda naquela peça antiga e pronto, ela vira outra. Por exemplo, uma blusa que você já usou mil vezes, se tingida, vira uma nova peça! E, ainda, trata-se de um item exclusivo.
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